segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Meu coração pulou
Você chegou, me deixou assim
Com os pés fora do chão
Pensei: que bom
Parece, enfim, acordei

Pra renovar meu ser
Faltava mesmo chegar você
Assim, sem avisar
Pra acelerar
Um coração que já bate pouco
De tanto procurar por outro
Anda cansado
Mas quando você está do lado
Fica louco de satisfação
Solidão nunca mais

Você caiu do céu
Um anjo lindo que apareceu
Com olhos de cristal
Me enfeitiçou
Eu nunca vi nada igual

De repente
Você surgiu na minha frente
Luz tão sintilante
Estrela em forma de gente
Invasor do planeta amor
Você me conquistou

Me olha, me toca
Me faz sentir
Que é hora, agora
Da gente ir"

Não falo mais da Fênix...Não tenho renascido das cinzas do que antes foi fruto de um incêndio devastador. Mas estou certo de que a destruição [diga-se de passagem, lei Divina] e o fogo [e todos os seus significados] são fundamentais no processo de recomeço, reconstrução.

Drummond disse: "...A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade...."

Vou reconstruir uma felicidade sobre bases sólidas. Temores me são humanamente normais, mas não tê-los seria sinal de fuga, prudência egoísta. Não vou me cegar novamente. Vou caminhar rumo ao meu crescimento espiritual e moral, meu auto-conhecimento, minha felicidade.
E não vou sozinho.

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