segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O barato que está caro!

É  muito simples: Lei de Oferta e Procura. Quanto menos disponivel algo está no mercado, mais caro é. Essa realidade pode gerar problemas exorbitantes - do tamanho de um mundo todo - quando o "algo" em questão é um elemento de sobrevivência, um artigo fundamental para a sustentação do indivíduo. Assim como o alimento para nossa carne, o AMOR é para o espirito um fluido de sustentação, alimento único e rota inegável da alma.


Um carro não funciona sem combustível, um corpo não exercita sem o pão de cada dia, o espírito não se orienta nem se sustenta sem o AMOR.

As pessoas têm consciencia de sua importância e sabem que o planeta Terra hoje encontra-se numa conturbada fase de transição energética, e que um dos fatores motivacionais para isso é "a falta de Amor". Diante de um assassinato brutal, é fácil atestar "falta de amor no coração do assassino". O que falta hoje é a mudança do tratamento dado ao doente da alma. Assim como na medicina terrena de outrora, os nossos doentes são postos em isolamento, de quarentena, até que morram ou se recuperem por milagre divino.

Mas não há receita mágica. Não é através do toque de Jesus que alguem vai mudar. Jesus já veio, ja disse o que podia, ja fez mais do que talvez devesse. É NOSSA obrigação agora pôr em VERDADEIRA PRÁTICA o que nos foi ensinado.

O doente da alma precisa de remédio ativo, e este remédio se chama AMOR. Renegá-lo a marginalidade da sociedade é simplesmente fácil e cômodo, mas não conserta a situação. A alma precisa de REEDUCAÇÃO dada pelo AMOR, e os professores dessa tanto antiga quanto menosprezada lição somos NÓS, TAMBÉM DOENTES, mas que ainda temos um grau de discernimento razoável.

Preguiçosos que somos, preferimos muitas vezes insistir na quarentena do doente e assumir postura de vítimas a de fato agirmos. Queremos um milagre, a misericórdia divina, a segunda chance quando na verdade ja tivemos muito mais do que a segunda, terceira ou quarta chance.

Há dois mil e onze anos atrás (eu disse 2011 ANOS), veio um homem nos orientar quanto a isso. Seu nome era Jesus, o Cristo que morreu na cruz porque não foi devidamente entendido. "Perdoa PAI, eles não sabem o que fazem". Não sabíamos mesmo. Mas hoje já temos muito mais condição de sabermos.
Podemos não lembrar, mas estávamos TODOS lá, em outros corpos, outras rotinas, outras experiências, mas estávamos lá. Talvez não tenhamos ajudado a matá-lo naquela época, mas se HOJE ainda não entendemos bem nem praticamos o que ele disse à epoca, é sinal que também não tentamos impedir  a morte dEle.


Hoje nós reclamamos do marginal que matou, do maluco que assaltou, do delinquente que ofendeu e do vagabundo que bateu, mas não podemos esquecer de um FATO: ESTAMOS TODOS NO MESMO BARCO chamado Terra, o que me parece ser mais do que suficiente para atestar NOSSA DOENÇA PANDEMICA. Não são apenas os marginais, malucos, delinquentes e vagabundos os necessitados de cuidados, SOMO TODOS NÓS. Quem veio nos cuidar a 2011 anos foi morto POR NÓS (para evitar ambiguidade, NÓS O MATAMOS) e agora NÃO SÓ PODEMOS, COMO DEVEMOS NOS CUIDAR!!! E esse cuidado é baseado no AMOR! E esse AMOR - escasso, e por isso mesmo, caríssimo! - que deveria ser o mais abundante e comum sentimento do mundo acaba sendo um artigo de luxo, tido por muitos e muitos como espécie ameaçada de extinção ou um ex-combatente fadado ao falecimento após exaustivas batalhas.

Não é um Amor doetio e desrespeitoso. Nem obsessivo ou flamejante. É simplesmente baseado na ALTERIDADE nascida do "FAZER AO OUTRO O QUE GOSTARIA QUE FIZESSEM POR MIM". A semente desse AMOR está em toda alma vivente ou errante deste planeta e basta germiná-la para que floresca. Fica bem mais fácil quando ganhamos a consciência de que somos todos iguais em origem e destino. Viemos de um mesmo ponto. Vamos todos ao mesmo ponto "final" e não me refiro à concepção do corpo carnal nem a morte do mesmo. Daí passamos a ser mais TOLERANTES, e tolerância é parente bem próximo do AMOR.

Se hoje somos melhores de saúde espiritual, é porque já fomos os piores doentes, fomos auxiliados e pudemos crescer moralmente. Agora é nossa vez de fazer o mesmo e cuidar de quem ainda não despertou para a caminhada rumo ao Amor.

Mais do que podermos, nós devemos isso a nós mesmos e aos que um dia desta eternidade de Deus nos ajudaram a sermos melhores.

Que a Luz Divina nos guie e fortaleça e que não esquecamos de um fato: O AMOR SEMPRE VENCE!